Rinite é definida pela presença de um ou mais dos seguintes sintomas:
– congestão nasal;
– crise de espirros;
– coceira no nariz/olhos;
– coriza;
A rinite é altamente prevalente – atingindo cerca de 27% da população brasileira. As rinites são divididas em rinites alérgicas e não alérgicas.
Tipos de Rinites Não Alérgicas:
Rinite Vasomotora: Rinite não alérgica determinada principalmente por obstrução nasal e coriza desencadeados após alterações bruscas do clima.
Rinite Infecciosa: sintomas de rinite causados por infecção viral ou bacteriana.
Rinite Gestacional: congestão nasal decorrente de mudanças hormonais devido à gestação com resolução após o parto.
Rinite Medicamentosa: Congestão nasal devido ao uso de medicações como anti-hipertensivos, drogas para disfunção erétil, medicações psiquiátricas, vasoconstrictor tópico (gotas nasais amplamente vendidas em farmácias que abrem o nariz, mas viciam, além de causar risco de arritmias e infarto) ou ao uso de cocaína.
Rinite Atrófica: rinite secundária a atrofia da mucosa geralmente após cirurgias nasais ou sinusites.
Rinite Relacionada a Alimentos: coriza e congestão nasal relacionada a ingestão de alimentos picantes ou consumo de bebidas alcoolicas.
Rinite Eosinofílica Não Alérgica (RENA): quadro de rinite geralmente associado à polipose nasal.
Tipos de rinites alérgicas:
– Rinite alérgica sazonal é aquela imunomediada contra alérgenos sazonais como polens e fungos. Os sintomas se apresentam de maneira sazonal – ou seja – em certas épocas do ano, o restante do tempo o paciente se mantém bem e assintomático.
– Rinite Alérgica Perene é aquela imunomediada contra alérgenos próprios do ambiente, como ácaros e animais. Geralmente é o tipo de rinite alérgica em que o paciente tem sintomas constantes.
Diagnóstico:
O diagnóstico da Rinite é clínico. Exame de videoendoscopia nasal ajuda a excluir outras doenças como sinusite e hipertrofia de adenoides.
Investigação diagnóstica está indicada quando não há resposta ao tratamento, para confirmar ou excluir natureza alérgica, como também para definir alérgeno específico, afim de que medidas de proteção ambiental colaborem no tratamento.
DRA IZABELA ÁVILA
OTORRINOLARINGOLOGISTA
PÓS GRADUAÇÃO EM MEDICINA DO SONO PELA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA
CRM 21570 RQE 12458