Biomédica e professora de Estética e Cosmética na UniAvan dá dicas especiais para evitar a dermatose e as formas de tratamento indicadas
Para alegria de muitas pessoas, nesta época do ano, as altas temperaturas retornam com tudo em todo o Brasil, porém, nem tudo é apenas felicidade. Com elas, podem aparecer as indesejadas manchas no rosto. Um exemplo é o Melasma, uma dermatose que surge pela hiperatividade das células que produzem melanina da pele, motivada por predisposição genética, alterações hormonais e exposição à luz intensa. Mas será que é possível curtir o sol e o calor sem o aparecimento dessas marcas? A biomédica e professora de Estética e Cosmética na UniAvan [1], Carline Rudolf, dá dicas especiais que vão garantir que você aproveite as estações mais quentes do ano sem o meslasma:
Use e abuse de proteção solar: a especialista explica que as principais causas dessa dermatose é a exposição ao sol, por isso, tenha como seus principais aliados, os filtros com proteções contra os raios ultravioleta A (UVA) e ultravioleta B (UVB), roupas, chapéus, bonés, óculos escuros, sombrinhas, guarda-sóis e tudo que mantenha a pele longe do sol;
Mantenha a rotina skincare em dia: conservar a qualidade da pele é algo primordial para evitar as marquinhas. A sugestão da biomédica é garantir a hidratação com cosméticos que contenham ácido hialurônico e com ativos antioxidantes como Vitamina C, que auxiliam no combate aos radicais livres e formam uma espécie de barreira de proteção;
Evite exposição à luz forte: diferente do que muita gente pensa, não é apenas o sol que pode desencadear a doença. “O melasma é uma disfunção multifatorial. Atualmente, com a constante exposição a luz visível, é praticamente impossível um indivíduo estar protegido durante todo tempo”, explica a professora da UniAvan [1].
Preste atenção ao que consome: pelo melasma estar ligado também aos fatores hormonais, é necessário prestar atenção às terapias hormonais orais, pois estas podem desencadear ou até agravar o quadro da disfunção. Por outro lado, a profissional cita que os antioxidantes orais podem auxiliar através da redução atividade dos melanócitos, que são as células da pele que produzem o pigmento da melanina.
Gestantes precisam reforçar o cuidado: como as alterações hormonais são fatores que influenciam no surgimento do melasma, as gestantes acabam ficando mais propensas ao aparecimento das manchas. “O cuidado deve ser redobrado frente à exposição solar e uso de fotoprotetores, mas é necessário perguntar ao médico que faz o acompanhamento pré-natal qual é o produto mais recomendado na fase que a gestante está passando”, acrescenta a especialista.
Estou com melasma, e agora?
Calma! Não precisa dar adeus para o Verão. A professora da UniAvan [1] explica que é possível fazer um tratamento com aplicação de substâncias sobre a pele para clarear, estabilizar e controlar o
desenvolvimento do quadro, principalmente nas áreas de hiperpigmentação. “São utilizados ativos despigmentantes como: niacinamida, ácido tranexamico, ácido kójico, ácido elágico, arbutim, entre outros”, acrescenta.
O tratamento é realizado a longo prazo para controlar e melhorar a condição da pele. “Não ter pressa e seguir as orientações do profissional é a melhor forma de controlar, pois os tratamentos que provocam processos inflamatórios, os de curto prazo, podem desencadear a célula especializada na síntese de melanina e produzirem ainda mais pigmentos”, alerta. A administração de medicação precisa ser realizada por médico e, em nenhuma hipótese, a paciente deve manipular sem orientação de profissional especializado.
Para quem está fazendo o tratamento, a profissional reforça a necessidade de proteção constante da pele. “Os tratamentos variam, mas sempre compreendem orientações de proteção contra raios ultravioleta e à luz visível, que deve ser redobrada”, finaliza.
UniAvan [1]