Equipe, time, liderança, desenvolvimento emocional, empreendedorismo
O líder Servidor
– “Cobre apenas resultados e você terá um exército de desesperados; ajude as pessoas a desempenhar e terá um time implacável.” Ale Prates
Por quê escrevi esta matéria?
No treinamento LORDE, de liderança, oratória, relações humanas e desenvolvimento emocional, fomentamos e incentivamos a leitura. Um aluno sempre pode aproveitar a oportunidade de contar aos demais sobre um livro que está lendo ou já leu e depois coloca a foto deste, no grupo de WhatsApp, para caso alguém mais queira ler.
Me chamou a atenção uma aluna de Curitibanos que além da foto mandou uma frase sobre a essência do livro “não negocie com a preguiça” de Alê Prates.
Ao ler a citação que está logo no início da matéria, obviamente, imediatamente fiz uma autoanálise sobre minha liderança. Aliás, no meu ponto de vista, nada vale ler algo e adquirir conhecimento se não filtrarmos para a prática.
Na prática:
Me perguntei se tenho estado presente com meu time, observando a forma como estão fazendo, suas dificuldades e se estou presente, mostrando o caminho e ainda me perguntei se estou cobrando demais.
Creio que sempre podemos melhorar e cheguei a conclusão que estou dando o meu melhor muitas vezes rompendo até limites para estar com minha equipe, com o desafio de sempre manter equilibradas as áreas chave da vida.
O autoengano:
Vejo muitos empresários, gerentes, estudiosos que pensam que são líderes e estão se enganando. Esbravejam: – Eu sou o dono! – Eu sou o gerente! – Eu sou o mestre! Portanto, me respeitem!
Cansei de entrar em empresas onde os diretores dizem: – aqui eu pago bem, pago em dia e quem quiser que faça bem feito, quem não quiser, que saia!
Até um ponto isso pode valer, não por completo, pois todo contratante espera que seus colaboradores façam bem feitos seus quefazeres. Acontece que isto não é o suficiente e é necessário um líder na jogada.
O líder:
Este é o trunfo de algo bem feito. Esta figura, que deve buscar, além de cobrar, incentivar, mostrar o caminho, percorrer grandes distâncias apenas para estar junto, não por que é obrigado, mas por que quer estar ali, gosta e ama o que faz, sente que tem uma missão, é o que incentiva cada um a dar o seu melhor!
Laranjas podres – Judas teve o melhor Líder:
Sempre que vou ministrar um treinamento personalizado à alguma empresa, faço uma visita consultiva presencial ou on-line antes, para entender as necessidades e assim já começar resolvendo os problemas e encontrando soluções, fazendo com que, desta forma, o contratante economize e tenha o máximo de resultados. Creio que seria uma desonestidade cobrar altos valores para ficar fazendo inúmeras análises, se quem está dentro da empresa sabe dos problemas e tem capacidade de resolver. A competência do consultor que é contratado pela empresa o levará a descobrir da forma mais simples, rápida, e econômica possível.
Entretanto através destas análises, percebendo que algumas empresas pagam a média salarial ou mais, pagam em dia, tem líderes compreensivos e bons, e agora, além disso tudo, contratando uma empresa especializada em treinamentos, ainda assim, tem “colaboradores” que não mudam, não querem e além de não ajudarem, atrapalham. Sim! Atrapalham pois mesmo o líder dando o seu melhor, se dedicando, estando presente, existem “colaboradores” que não seguem o caminho demonstrado. O que vai doer neste líder, é que ele poderia estar dedicando este tempo a alguém que realmente queira dar o melhor de si. Acontece que estes que querem, muitas vezes, com ou sem o líder por perto, já dão o seu melhor. Judas teve o melhor de todos os líderes, mesmo assim não adiantou. Acabou se suicidando. Dentro das organizações, quem não faz o certo, mesmo tendo bons líderes, de certa forma está matando sua participação naquela organização. Pois logo serão retirados para não apodrecer as demais laranjas do cesto. Para estes, vale ainda o ditado popular de que “o cavalo passa encilhado apenas uma vez”. Já vi muitos empresários falando: – já tive duzentos colaboradores e me incomodei muito! Hoje com vinte, me incomodo menos, ganho mais e tenho mais qualidade de vida.
Princípio de Pareto:
Este princípio fala da proporção 80-20.
Vinte por cento dos seus produtos venderão igual aos outros oitenta por cento. Vinte por cento de seus clientes comprarão igual aos demais 80%. Este princípio serve pra tudo, ao meu ver. Inclusive quando se trata de colaboradores ou pessoas em geral. Existem vinte por cento de seus colaboradores que trarão o mesmo resultado que os outros oitenta por cento. Isto está errado? Absolutamente não! Por isto é um grande desafio de um líder montar equipes de alta performance. Ser grande e ter muitos funcionários para alguns pode ser relativamente fácil. Fazer uma grande marca também. Agora, encontrar e reter bons talentos é uma empreitada que exige dos líderes grande desenvolvimento emocional, pois pode levar anos.
Conclusão:
Minha conclusão é que somente poderemos cobrar dos colaboradores algo que ensinamos a eles. A cobrança tem um limite, pois quem quer dá um jeito, quem não quer arruma desculpas!
Um Nobre abraço!
Por Rodrigo R. Valentini
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