Uma carta não foi entregue, um amor floresceu e Osvaldo nasceu.
Ele é um camboriuense nato, tão de Camboriú (SC) que, apressado por nascer, veio ao mundo na própria casa paterna, nem precisou ir até o hospital. Parece que ele já tinha uma vontade louca de vir e começar seu caminho pela vida, deixando a sua marca.
Naquela época, toda mulher a ponto de dar a luz tinha que ir até Itajaí (SC), já que não existia maternidade em Camboriú.
Osvaldo, mais conhecido como “Dico Garcia” nasceu no mesmo lugar onde ainda mora, só que a casa foi reformada e aumentada, a medida que os anos foram passando. Era um tempo em que as parteiras exerciam com autoridade sua função, substituindo, mais de uma vez, médicos, hospital e enfermeira.
Quem não tinha pressa de nascer, acabava vindo ao mundo em Itajaí, mesmo sendo de Camboriú, na sua certidão de nascimento figurava “itajaiense”. Ainda hoje, muitos falam que nasceram na cidade vizinha, mas de alma e coração são camboriuenses.
Osvaldo Garcia Jr. nasceu um ano depois de ter sido inaugurada a empresa familiar, no dia 28 de abril de 1965. Então, ele é quase da idade da empresa, que mudou bastante e se transformou no que é hoje, depois de passar por vários momentos, que acabaram definindo o espírito da empresa, fortalecendo-a e fazendo dela uma referência na região.
O pai de Osvaldo nasceu no bairro Rio Pequeno, sendo também camboriuense nato. Ele escolheu como profissão ser um cortador de pedras, preparando o material para obras e estradas, numa época em que se usava muito o paralelepípedo para calçar ruas e estradas vicinais. Camboriú, historicamente, sempre foi um fornecedor importante de mármore e granito, com abundantes jazidas.
Um dia, o progenitor de Osvaldo, saiu por Santa Catarina afora exercendo seu ofício. São Francisco (SC) foi a cidade escolhida para realizar seu trabalho, cortando e fornecendo pedras para Joinville.
Por algum tempo se manteve nessa função, quebrando e preparando pedras para seu uso em diferentes lugares.
Empreendedor e com visão, ele adquiriu um barco para transportar as pedras até Joinville, aumentando seus ingressos, já que além de cortar e preparar as pedras, transportava e entregava, fechando um ciclo perfeito.
Esse contato com o mar o levou a embarcar num barco de pesca, abandonado a profissão inicial. Isso lhe permitiu fazer uma boa base financeira.
Assim que foi possível, voltou para Camboriú e adquiriu um terreno. Ali começou uma empresa que remete ao começo da história do ser humano. Ele abriu uma olaria, trabalhando, modelando, queimando e dando uma utilidade ao barro, à argila.
Voltando no tempo: a história de Camboriú, que inicialmente pertenceu a Porto Belo, registra que um Garcia foi o primeiro morador, trazendo sua família e seus escravos. Tomaz Francisco Garcia foi o primeiro colonizador e acabou dando nome à vila que ser formou ao redor da sua propriedade.
Lá por o fim do século XIX, a Vila Garcia ganhou prestígio, se fez forte política e economicamente e ganhou o direito de ser o centro administrativo do município. Essa vila, que leva o nome dos Garcia, é a atual cidade de Camboriú.
Na primeira metade do século XX, a exploração do mármore e do granito, além da cultura do café, impulsionava a economia de Camboriú, mas as olarias e serrarias também davam sua contribuição. A cidade era pacata, tranquila e segura. Camboriú ainda era inteira, não tinha sido separada da praia e a estrada passava bem no meio dela, seguindo o trajeto do Morro do Encano.
Até início dos anos 70, Camboriú era forte produtor de café, o mais importante de Santa Catarina. Porém, a proteção aos grandes produtores de café e as políticas ditadas pelo governo, além de outros problemas, acabaram com essa importante produção.
Em 1971, segundo o pesquisador José Ângelo Rebelo, o governo, numa clara política de centralizar a produção de café nos grandes produtores, pagou para que os pés de café fossem cortados. Dois anos depois, como se fosse um ato de resistência, as plantas de café brotaram prontas para produzirem mais. O governo pagou novamente e elas foram cortadas outra vez.
Assim, Camboriú perdeu uma das suas importantes fontes de recursos. Antes disso, já tinha se separado da praia, nascendo Balneário Camboriú em 1964 e, para completar o quadro, a nova estrada, BR-101, seria concluída, tirando o fluxo de veículos da cidade, fato que acabou afetando o comércio que se alimentava em grande parte desse trânsito. As pessoas eram obrigadas a atravessar a zona urbana da cidade para ir de uma cidade à outra.
A cidade, que em algum momento teve o título de “Capital do Mármore” viu como suas grandes jazidas iam se esgotando, contribuindo ainda mais com o quadro negativo que tomou conta da cidade.
Tudo isso contribuiu para afetar a economia de Camboriú, que levou um bom tempo para se recuperar.
Tempo depois, o próprio crescimento de Balneário Camboriú, ajudaria a desenvolver a “cidade mãe”.
Em Santa Catarina, as olarias são uma herança da colonização açoriana. Foram os açorianos que trouxeram para estas bandas o processo para produzir cerâmica a partir da argila. Vários municípios têm registros dessa atividade e alguns até hoje mantém a ideia primitiva, produzindo não só tijolos e telhas, mas também peças utilitárias que são utilizadas no cotidiano ou como objetos de decoração.
Com seis anos de idade, Dico, que afirma ter sido uma criança tímida, aferrada à família, caseiro e, em alguns momentos, até medroso, já começou a trabalhar na empresa do pai, principalmente no setor de estocagem de telhas. Segundo ele, fazia parte das obrigações familiares trabalhar e ajudar no sustento, independente da idade. Osvaldo teve assim, na sua infância, contato com o trabalho e com a atividade da empresa. Ele concorda que hoje isso não seria possível, pois as leis são bem claras enquanto ao trabalho infantil: está proibido.
Ele estudou até a 8ª série. Mesmo sendo um pouco tímido, ele tinha muitos amigos e se relacionava bem com todos, colegas e professores. Segundo Osvaldo, naquele tempo as coisas eram diferentes. Havia mais respeito pelos educadores, além de respeitar muito aos pais. Ele sabia que se era castigado no colégio, não seria mimado ou protegido em casa. Mesmo que tivesse recebido algum castigo físico. Conta, com um sorriso divertido, que uma vez brigou no colégio e passou toda a tarde de castigo na direção. Porém, normalmente, era um garoto comportado, se relacionando bem, apesar de que não era entusiasmado com os estudos, não gostava muito de estudar. Uma coisa que ele gostava mesmo de fazer era jogar futebol. Sempre que podia se escapava e ia bater uma bola com a turma. Era uma boa diversão.
A família tem uma história de amor interessante, diferente. No tempo em que estava lá por São Francisco e Joinville, o patriarca da família e um amigo conheceram uma moça que chamou a atenção dos dois. O amigo pediu para Osvaldo Garcia levar uma carta para a moça que tinha mexido com os sentimentos deles. Ele aceitou fazer o papel de mensageiro, porém, quando chegou lá e reviu a moça ficou impactado e resolveu que não ia entregar a carta. O amigo poderia ficar bravo, mas ele ia conversar e arrumar seu lado, não ia entregar coisa nenhuma para ela.
Assim começou o relacionamento entre Maria da Glória e Osvaldo, os pais de Dico Garcia e de outros tantos irmãos (Sueli, Arivaldo, Maria Teresinha, Nivaldo e Luciana). O amigo, no começo, ficou bravo, porém entendeu que tinha perdido a garota para Osvaldo e se conformou, mantendo a amizade.
Dico foi o único que nasceu em Camboriú, os outros irmãos nasceram em outras cidades (Joinville e Itajaí).
Falando sobre sua vida, Dico mostra ser uma pessoa sincera, com forte autocrítica, meticuloso, com muito bom senso e com a capacidade de rir dele mesmo, algo que sem dúvidas é uma virtude que poucos possuem. Ele fala da empresa com muito carinho e se revela uma pessoa bastante exigente, rigoroso e com um sentido de organização muito profundo e arraigado na sua personalidade. Ele mesmo afirma que está sempre dando ordens, preocupado com o andamento do trabalho, chegando a ser chato em alguns momentos. Porém, isso faz parte da sua personalidade. Mesmo discutindo por razões de trabalho, não guarda rancor de ninguém e, passado aquele momento de tensão, ele já está rindo de novo, sem deixar que o incidente anterior mexa com seu comportamento ou sentimentos.
Sua maneira de ser e agir, muitas vezes, provocam atritos, inclusive com sua esposa Eliana, que tem um caráter mais tranquilo, sendo observadora, organizada, dedicando-se basicamente à administração da empresa.
A olaria montada pelo pai de Osvaldo Garcia Júnior dedicava-se, principalmente, à produção de telhas e tijolos, destinados às construções. A olaria do pai adquiriu um nome forte na cidade e na região, mesmo trabalhando numa cidade pequena, como era Camboriú na década de 60 do século passado. Dali a família tirou seu sustento e cresceu. Porém, num país como o Brasil com sua economia tão instável, com tanta burocracia e tanta pressão sobre as empresas, em determinado momento, depois da morte do pai, simplesmente o negócio parou.
Osvaldo Garcia Júnior assumiu a olaria nessa época em que o negócio estava morrendo. Naquele momento crítico, mais da metade das empresas faliram, refletindo uma fase ruim da economia do país. Ele tentou levar adiante a empresa, junto com um irmão, mas não foi possível.
Então, ele se afastou. Ficou fora da empresa. Começou a vender argila para outras olarias, que ainda estavam funcionando. Depois, se dedicou a vender materiais diversos. Ele encontrou outros caminhos para subsistir e manter sua família. Nesse tempo já estava casado e com uma filha, Milena.
Em 1995, finalmente, assumiu a empresa com o nome de Garcia Telhas & Tijolos, inicialmente vendendo e distribuindo apenas telhas. Pouco a pouco, ampliou seu leque de produtos, atingindo um público maior. Hoje, além de uma diversidade grande de materiais, oferece todo tipo de tijolos e de telhas.
Naquele ano, quando ele tomou o controle da empresa, o Brasil estava iniciando um processo de recuperação, depois de uma hiperinflação em 1994. Os números da inflação naqueles anos são inacreditáveis para a nossa realidade atual.
O país tinha passado por cinco planos ineficientes que pretendiam controlar a inflação. Foram eles: Plano Cruzado (1986), Bresser (1987), Verão (1989), Collor I (1990) e Collor II (1991). Todos eles plenos de boas intenções, mas sem nenhum efeito prático, produzindo o efeito contrário ao desejado. Depois de reduzir a inflação num primeiro momento, veio o desabastecimento (pois muitos produtos estavam tabelados e quem produzia não queria vender pelo valor estipulado) e, novamente, a hiperinflação.
Fernando Collor de Mello, primeiro presidente eleito pelo povo, depois do período militar, surgiu como o salvador do povo, como uma esperança que não se concretizou. As medidas tomadas complicaram mais a economia. A corrupção no seu governo fez com que não concluísse seu mandato, renunciando depois que o Senado votou e aprovou a abertura do processo de impeachment.
Não era nada fácil manter uma empresa funcionando ou sobreviver naquele momento de loucura econômica.
O começo foi difícil, muito complicado, mas Dico tinha a experiência de momentos ruins, de situações complexas que lhe deram maturidade e discernimento para encarar o desafio.
Por outro lado, tinha que vencer a descrença das pessoas. Ele estava construindo uma empresa sobre outra que tinha praticamente quebrado, fechando suas portas. Mudar o pensamento das pessoas e fazer com que acreditassem no seu potencial não foi uma tarefa fácil.
Como toda empresa, a Garcia Telhas & Tijolos depende do funcionamento ideal da economia do país, da região. Não existe a chance de progredir como se fosse uma ilha ou um oásis no meio do deserto. Quando a construção vai bem, muitos setores vão bem, acompanhando o desempenho positivo. É uma grande máquina puxando muitos setores, muitas empresas, revitalizando a economia em geral.
Dico afirma que do ano 2000 em diante começou uma virada interessante que estabilizou e fortaleceu definitivamente a empresa.
Sua esposa Eliana, complemento ideal na sua vida amorosa e empresarial, foi e ainda é o seu ponto de equilíbrio, muito importante na sua vida. Ele é líder, sempre buscando agir com a razão, sendo correto (e não mais bonzinho como foi no passado), exigente e meticuloso. Ela é organizada, tranquila, servindo de contraponto ao marido e colocando uma dose de emoção no seu agir. Dico confessa que já não saberia viver sem ela, que ela é organizada, trabalhadora e, mais que nada, sabe conduzir as coisas com calma.
Eles se conheceram em Camboriú mesmo, numa discoteca, lá pelo ano de 1993. Ele conta que viu três moças conversando, enquanto a música não parava, e se aproximou. Conversa vai, conversa vem, as coisas começaram a acontecer e eles se aproximaram. Eliana e ele começaram a namorar, e logo já misturaram amor com trabalho.
Eliana foi trabalhar com ele e, em 1998, acabaram casando e iniciando uma nova etapa nas suas vidas. O relacionamento evoluiu naturalmente, apesar de algumas diferenças. Dico sempre foi agitado, exigente, preocupado. Ela é mais retraída, mais emoção e, de certa maneira, complementa seu marido, aquele que ela escolheu para viver ao seu lado.
Dico faz uma análise da sua empresa na atualidade: acredita que o sucesso se deve principalmente ao bom atendimento, a entregar o prometido, a proporcionar bons negócios para os clientes e a permanecer constantemente atento aos detalhes, àqueles pontos que fazem a diferença.
Para ele, mais importante que a dedicação, o esforço e a energia dispensada numa empresa, muito mais importante que tudo isso é a organização, a preocupação com o detalhe. Por isso, o complemento da esposa é essencial: ela lhe dá esse apoio.
Ele está preocupado com o futuro do país. Como todo empresário espera que as medidas econômicas ajudem às empresas a se fortalecerem e a conseguirem desempenhar seu papel dentro da sociedade. Uma das áreas que ele acredita deve reagir é a da construção civil que traz empregos e movimenta muito a economia.
Uma reforma tributária, neste momento, seria muito importante, assim como proporcionar às empresas mecanismos que ajudem ao desenvolvimento, ao crescimento das mesmas. Incentivos fiscais, melhorias no desempenho dos respectivos governos (federal, estadual e municipal), condições de trabalho que permitam o progresso, são elementos que basicamente dependem da classe política e da orientação econômica do país. Isso não está nas mãos dos empresários e sim dos governos.
Apesar de ser um homem que está sempre envolvido no trabalho e que se inspira até com música para pensar opções diferentes para a empresa, ele não se sente totalmente absorvido pela empresa quando pensa no destino dela. O futuro é incerto e ele não sabe se deixará um herdeiro para levar adiante a empresa.
Sua filha, Milena, por exemplo, está se preparando para ser Engenheira Civil e, possivelmente, não vai querer comandar a empresa. Ela é sua única filha. Em algum momento da vida do casal, pensaram em ter mais um filho. Porém, era uma época complicada, na qual discutiam muito e o segundo filho não veio, ficou somente nos planos.
Porém, Dico não está preocupado com isso. Acredita que achará uma solução e se tiver que dar outro destino à empresa, dará.
Não teme mudar de rumo na vida, se for necessário, nem começar em outra atividade. Hoje está tentando reduzir sua carga horária e desfrutar um pouco mais da vida e da família. Ele sonha trabalhar somente até sexta-feira, algo que hoje parece ser impossível. Cada vez que é requisitado, chamado, não se esconde do trabalho e se faz presente.
Ele e a família gostam de viajar. Já fizeram várias viagens para o exterior, desfrutando de outros países e de outras culturas. Há muitos anos adquiriram o costume de fechar a empresa na época das festas de fim de ano, Natal e Réveillon. Com isso conseguiram tempo para o lazer e viagens, algo que faz muito bem para todos.
Sua filha é a encarregada de preparar os roteiros, escolher a companhia aérea, os hotéis, os passeios. Milena é responsável por pesquisar, preparar e organizar todas as viagens familiares. Tanto Dico quanto sua esposa Eliana se sentem cômodos com essa situação, aproveitando ao máximo cada momento.
Hoje a Garcia Telhas & Tijolos é uma empresa de sucesso, com intensa atividade em Camboriú, Balneário Camboriú, Itapema, Itajaí e Navegantes. Os pilares que sustentam seu crescimento são, aparentemente, simples: muita organização, entregar o que promete, ser confiável e dar condições ao cliente que permitam o fechamento de compras. Deve ser como um bom casamento: os dois saem ganhando, empresa e cliente.
Sob o comando de Dico e a organização e administração de sua esposa Eliana, a empresa está se desenvolvendo, atingindo metas e se fortalecendo cada vez mais.
Ele pensa, também, em diversificar um pouco seu leque de ação. Além de ter ideias de crescimento para a empresa, dentro do ramo que atua, está pensando em abrir novos nichos, ligados à sua área de atuação.
Por exemplo: entrar no ramo da construção é algo que está dentro do seu pensamento, apesar de que ainda não tomou a decisão final. Montar uma construtora e oferecer seus serviços ou construir e vender. Também está pensando em construir casas e, em vez de vender, alugar.
São planos que estão na sua mente, coisas que pretende realizar, ainda não sabe quando. Em realidade, depende bastante de como se apresentará, nos próximos anos, a situação econômica do Brasil. Ele não é um aventureiro. É uma pessoa muito bem centrada e quer dar o passo de acordo com seu potencial, sem se aventurar.
Ele traz no seu sangue o espírito de empreendedor. Algo que deve vir dos seus antepassados, do seu próprio pai que de cortador de pedras se transformou em dono de uma olaria, dando sustendo à sua família e às famílias de seus empregados.
Sem dúvidas há algo de telúrico na história de Osvaldo Garcia Jr., na história da sua família.
No momento em que seu pai funda a olaria, ele se remete ao início da história humana, quando o homem começou a trabalhar a argila, milhares de anos antes de Cristo, fazendo tijolos e com eles casas, e telhas para cobrir as vivendas.
Dali, da terra combinada com o trabalho humano nascem cidades, a economia se desenvolve, tudo começa a rodar, fazendo parte da evolução humana.
Osvaldo Garcia Jr. é um homem da terra, com antepassados que deixaram sua marca na Cidade de Camboriú. Ele é um triunfador, que escreveu, e escreve, com energia, honestidade e dedicação uma bela história, levando sua empresa a um patamar de destaque.
Osvaldo Garcia Jr. está ciente de que nada é fácil, que o caminho está cheio de armadilhas, de obstáculos, de ciladas. Se bem estamos num país, que comparado com outros, é uma maravilha.
Já passou por muitas dificuldades, tormentas que, de vez em quando, parecem nascer do nada e se transformam em tornados, ciclones que tudo arrastam.
Osvaldo Garcia Jr., um empreendedor, com os “pés no chão”, como ele mesmo afirma, vai escrevendo sua história, tecendo a história da sua empresa e mirando alvos maiores, metas possíveis, trabalhando com calma e segurança.
Sua história merece ser contada e recordada, pois, além de inspiradora, está entrelaçada com a própria história da cidade de Camboriú.