Um sonho de um jovem que um homem transformou em realidade
Escrever sobre o Studio Bio Forma é escrever sobre Carlos Augusto Ackermann Filho e sua esposa Caroline, significa navegar por uma história que tem tintes de incrível e que bem poderia virar um filme. Uma obra cinematográfica que mostraria como o foco, a determinação, a persistência, a resiliência e a vontade de vencer são um combustível poderoso que levam a alcançar metas que parecem intransponíveis.
Já vimos alguns filmes assim, baseados na realidade, mostrando personagens que vão além dos limites, que suportam provas de todo tipo, com o pensamento firme na meta, no alvo final, que em realidade é o começo de uma nova história.
A vida imita a arte, dizem, amiúde nos encontramos com histórias que parecem banais, mas no fundo estão impregnadas de uma carga emocional muito forte, de pessoas que conseguem visualizar o que outros simplesmente não enxergam. Essa é uma história mais de superação, de entrega, de foco no ponto final, de esforço sem limites.
Carlos Augusto sonhava com a praia. Não só pela paisagem, pelo ar marítimo ou para recarregar as energias. Como esportista viciado na atividade física, ele gostava de surfar. Por isso sonhava com a praia, com as ondas, com o clima envolvente de Santa Catarina, ancorando na sua Pelotas natal, no Rio Grande do Sul.
Pelotas recebeu, desde seu nascimento, pessoas que vinham de outros lados, fugindo da guerra, fugindo dos espanhóis, buscando um crescimento econômico. Na época das charqueadas foi um importante polo na produção do charque, atividade que trouxe bonança e riqueza à cidade. Palacetes e importantes centros culturais surgiram, consolidando a fama da cidade como polo cultural.
Mas, Carlos Augusto era mais ligado em esportes e enxergava em outras cidades, em outros lugares, espaço para crescer. Por isso sonhava com os ares marinhos de Santa Catarina.
Enquanto isso, Caroline, que nasceu em Florianópolis, ia levando sua vida de uma praia para a outra. Da capital catarinense para Itapema, voltando para Floripa e retornando para Itapema, lá pelos seus vinte e dois anos. Até que se conheceram num jantar e as coisas começaram a se encaixar, pouco a pouco. Quando menina era tranquila, obediente, caseira, até quieta. Já na adolescência começou a adquirir o prazer pelo trabalho físico, vislumbrando, talvez, uma carreira dentro do esporte. A vida, e suas curvas, se encarregariam de aproximar um do outro, abrindo um novo caminho para os dois.
Conheceram-se num evento social, num jantar de amigos, o que os uniu com força foi a academia, o treino diário. Ela treinava numa academia na qual Carlos Augusto trabalhava. Ele a guiava nos treinos e, desde o começo, percebeu nela uma atleta, alguém que se destacava e brilhava com luz própria.
Tanto Caroline como ele sentiam muito prazer na atividade física e buscavam superar-se a cada dia. Esse laço se fortaleceu e surgiu algo mais que empatia por causa dos trabalhos físicos. Acabaram casados e desenvolvendo seus projetos, que se tornaram projetos comuns aos dois. Ela adorava trabalhar seu corpo praticando fisiculturismo, tanto que alcançou premiações importantes enquanto esteve nessa atividade. A sua dedicação ao fisiculturismo foi tanta que chegou a participar de nove campeonatos entre 2010 e 2013. Praticando esse esporte treinou não somente suas habilidades corporais, também testou ao máximo sua determinação, sua persistência, sua capacidade para enfrentar e vencer desafios. Treinar, repetir e repetir o treinamento, cuidar da alimentação, enfrentar uma dura e desgastante rotina, não é para qualquer um.
Caroline afirma que não é fácil encarar uma vida de atleta, procurando sempre um alto desempenho. Quando vemos cenas, no cinema ou na TV, sobre treinamento de atletas, podemos pensar que no fundo não é tão intenso assim, que é prazeroso e que os resultados chegam naturalmente. Porém, não é bem assim. O nível de exigência é muito alto, os cuidados com os detalhes são importantes. Não é somente treinar e treinar. O atleta deve ter uma disciplina rígida, cuidando seu corpo, buscando alcançar limites e superar barreiras, cuidar da alimentação, da reposição de energias, do descanso, do sono, da rotina que, em muitos casos, é desanimadora.
Carlos Augusto, por outro lado, desde pequeno, mostrou um interesse fora do normal pelos esportes, rodeando-se de amigos que praticavam diversas modalidades. Com eles praticava tênis, pádel (esporte muito difundido entre os argentinos), futebol e outros esportes. Esses amigos permanecem até hoje em contato com ele. Disso ele fala ainda hoje com muito carinho. Quase não se lembra dos colegas do colégio, mas tem viva a lembrança daqueles que compartiram momentos divertidos e emocionantes praticando esportes. Era e é um elemento muito importante dentro da sua vida.
Até os quinze anos morou em Pelotas, com sua mãe, já que seus pais eram separados desde que ele tinha dois anos. No colégio, não se considerava um bom aluno, apesar de gostar de Geografia e História, mas dava conta do recado. Gosta de frisar que era um viciado em atividades físicas. Seu corpo pedia e ele não fazia questão de resistir. Vivia mais no clube praticando esportes do que em qualquer outro lugar.
Um dia resolveu partir, queria morar com o pai em Balneário Camboriú. A tarefa de convencer à mãe foi muito difícil. Ele tinha apenas quinze anos, era um adolescente e a mãe usava isso como argumento e motivo para não permitir que ele saísse de Pelotas. Ela não queria que ele empreende-se essa viagem, não queria se separar dele, mesmo sabendo que iria viver com o pai. Para resolver o impasse entrou em cena a psicóloga do colégio onde Carlos Augusto estudava. Ela aconselhou que o mais certo fosse aceitar que ele viajasse e morasse um tempo com o pai. Seria bom para ele, seria excelente para seu crescimento. Opor-se poderia ser a pior escolha. Finalmente, a mãe concordou e ele fez as malas e aportou em Balneário Camboriú, lá pelo ano 1998, mudando drasticamente de ares.
Mesmo Pelotas tendo uma população maior que a de Balneário Camboriú, não recebia tantos turistas como a cidade catarinense, considerado um dos balneários mais importantes do Sul do país. E, claro, as possibilidades para praticar esportes e ter uma vida social intensamente ativa, eram muitas.
Conta Carlos Augusto que tinha dezessete anos quando entrou numa academia e soube exatamente o que queria fazer da sua vida. Foi uma revelação que calou fundo na sua alma, uma verdadeira epifania que iluminou seu caminho e determinou quais seriam seus passos a partir daquele momento. Uma verdadeira revelação, algo que poucas pessoas experimentam na vida, foi isso que aconteceu com ele.
Curiosamente, apesar de saber exatamente o que queria para sua vida, para seu futuro, ele começou cursando Hotelaria na Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI). Porém, quando abriram vagas para o curso de Educação Física, ele não teve dúvidas e trocou de curso, fazendo o que realmente desejava. Essa foi uma decisão importante para avançar no caminho que ele tinha traçado e que queria seguir.
Assim que se formou começou a trabalhar em uma academia da região. Mas o seu pensamento não se afastava daquilo que sonhava. Ele queria e iria montar uma academia do seu jeito.
A prática foi lhe proporcionando elementos para formatar e desenvolver seu projeto. Analisando os pontos negativos e os positivos que via diariamente, na sua rotina de professor de Educação Física, foi alimentando seu sonho, desenhando seu projeto, estruturando seu pensamento, sua ideia de como deveria ser seu futuro empreendimento. Já tinha tudo pronto no seu íntimo quando abriu por primeira vez as portas.
Já estava casado com Caroline, sua musa atleta, quando resolveu abrir sua academia. Isso aconteceu em 2008. Realmente, as condições não eram nada favoráveis. Não tinha capital inicial, não tinha suficientes recursos para iniciar as atividades, além de não dispor de muito tempo, pois tinha que cumprir seu horário de trabalho na academia. Precisava trabalhar em outro lugar, para sobreviver, nada caia do céu.
Seu pai o ajudou. O local era pequeno, localizando no Bairro Pioneiros, na cidade de Balneário Camboriú, o equipamento era mínimo (apenas três aparelhos) e as condições para divulgar o novo empreendimento eram mínimas. Não existia o tremendo desenvolvimento das mídias sociais que hoje aproximam todos de tudo. Era a época do Orkut, uma rede social criada por um engenheiro turco, nos Estados Unidos e que foi totalmente adotada absorvida pelo público brasileiro. Com a inauguração do Studio, uma academia com sua cara, com sua maneira de pensar e de encarar o trabalho físico, começou a verdadeira prova de fogo para Carlos Augusto. Ele tinha que trabalhar, para se manter e manter a família, além de testar sua resistência física e mental, sua resiliência, sua capacidade de vencer uma dura realidade, uma realidade que parecia não permitir que seu sonho chegasse a um final feliz.
Outra pessoa, a maioria das pessoas para falar com sinceridade, com certeza teria desistido. Carlos Augusto, apoiado pela sua esposa Caroline, que já tinha se formado como psicóloga e trabalhava para ajudar a manter a família, enfrentou a dura tarefa de abrir e fazer dar certo um negócio no Brasil. Foi um ano difícil, tremendamente estressante. Uma pessoa normal teria desistido, mas ele não abandonou seu projeto, mesmo com todos os sinais contrários, com todas as dificuldades multiplicando-se.
Era um lugar pequeno e com escassos recursos para desenvolver a atividade. No seu entorno funcionavam outras academias e vários espaços que ofereciam Pilates, e eram concorrentes diretos. O quadro não era nada animador. Porém, o que poderia levar à desistência foi o fato de em seis meses não entrar uma viva alma. Ninguém. Nem sequer entravam para perguntar o que estava funcionando ali! Seis meses de uma assustadora seca de alunos, seis meses de exasperante solidão num negócio que parecia que não decolaria, que parecia ter nascido morto. Era Carlos Augusto e seus sonhos numa sala vazia, que fica pequena para o sentimento de apreensão que o dominava. Seis meses sem produzir nada é uma eternidade para um empreendedor que se lança ao imprevisível mundo da iniciativa privada.
Durante esse lapso, Carlos Augusto e Caroline resistiram. Ele abria as portas cedo e ficava lá, torcendo para que alguém entrasse e descobrisse como era boa a sua proposta de trabalho. Ele, em longos anos anteriores, tinha sonhado, idealizado aquele espaço. Tinha mil coisas para oferecer, tanto para dar e nada acontecia. Era simplesmente desolador. À noite, depois de um dia cansativo para sua mente, ia trabalhar na academia, para cuidar do seu sustento e da sua família. Caroline, segundo os parceiros dos primeiros passos e que até hoje estão com eles, a versão feminina do esposo, soube enfrentar esse momento difícil e dar apoio ao seu parceiro de vida e de trabalho. Ela sabia que seu marido não ia desistir, não ia se entregar. Ele não admitia a mais remota possibilidade de não dar certo, de não funcionar, de não se concretizar seu negócio, seu sonho.
A mãe de Carlos Augusto veio visitar o casal e percebeu que a situação estava complicada. Ele tinha alguns panfletos para divulgar o Studio, alguns que tinham sobrado das distribuições anteriores. Ela pegou os panfletos e começou a distribuir pelo bairro. Ela trouxe sorte, foi tão feliz na distribuição que dias depois apareceram duas senhoras, as duas primeiras dispostas a testar o novo empreendimento, depois de intermináveis seis meses sem nenhum aluno. Fecharam um pacote de treinamento e começaram a frequentar o Studio Bio Forma. O trabalho desenvolvido por Carlos Augusto foi excelente, tão bom que elas se transformaram em grandes propagandistas do espaço. Elas sentiram que o programa tinha transformado não somente seus corpos, senão também sua autoestima, a maneira como se enxergavam e como se relacionavam com o mundo. O famoso boca a boca começou a funcionar e a roda que parecia emperrada, começou a se movimentar. Pouco a pouco outros alunos começaram a frequentar e a promover a nova academia, que se distanciava bastante das tradicionais. O atendimento personalizado fazia a diferença.
Desde aquele dia em que Carlos Augusto entrou numa academia, quando era um jovem de dezessete anos, ele tinha uma ideia clara do que queria fazer. A faculdade e o trabalho em academias da região lhe deram as bases para desenvolver seu sonho e tornar sua visão uma realidade. Ele sabia exatamente o que deveria fazer para transformar os momentos dentro do Studio Bio Forma em uma experiência única, proporcionando às pessoas ótimos resultados.
Ele se desdobrou física e mentalmente para trabalhar das seis da manhã até às onze horas da noite. Depois de cuidar do seu negócio, e enquanto não se desenvolvia totalmente, ia trabalhar na academia, de onde tirava o seu sustento. Tudo o que ganhava no Studio era reinvestido, comprando equipamentos novos, adquirindo aparelhos para melhorar a experiência dos seus alunos. No seu empreendimento tinha ar-condicionado e outras comodidades, na sua residência, não. O importante era proporcionar experiências agradáveis aos seus alunos, mesmo que isso significasse se sacrificar pessoalmente e, de alguma maneira, sacrificar sua família. Caroline era consciente do seu esforço e o apoiava em tudo, fazendo do ideal do seu marido, o seu próprio sonho.
Pouco a pouco, as pessoas começaram a lotar seus horários. Em determinado momento, ele estava atendendo, sozinho, cem alunos, além de ter que trabalhar na academia. O esforço era literalmente titânico, deixando-o no limite das suas forças físicas e mentais.
Quando tirou férias de seu trabalho, resolveu testar o horário noturno e teve a grata surpresa de lotar seu espaço, inaugurando uma fase muito boa do Studio Bio Forma. Foi o passo final para dedicar-se totalmente ao seu projeto, deixando de lado o emprego e dedicando-se totalmente ao seu empreendimento.
Foram três anos em que ele teve que fazer tudo praticamente sozinho, pois não podia contratar nenhum funcionário. A realidade ainda era dura e difícil. O seu foco era viabilizar o Studio Bio Forma e, para isso, tinha que cuidar de todos os detalhes, inclusive da administração, cuidando para investir e proporcionar um espaço agradável e prático para seus alunos. Na prática, como empreendedor, ele se privava de tudo, para oferecer conforto e qualidade aos seus alunos.
Caroline conta que foram tempos realmente difíceis, dias que colocaram a prova a força de vontade e fibra do casal. Ela fala com um toque de admiração do marido, falando da determinação dele, da raça que demonstrou nos momentos mais complicados, da determinação, do empenho com que encarava a tarefa sem entregar-se, sabendo que não podia desistir. Para ele não existiam dúvidas, tinha que acontecer, tinha que dar certo. E deu certo, aconteceu, as portas se abriram e tudo começou a fluir.
Acompanhando pessoalmente o desenvolvimento do Studio, administrando até os mínimos detalhes, percebeu um novo nicho para desenvolver seu empreendimento. Verificando a ficha dos alunos, Carlos Augusto notou que muitos vinham da cidade de Itapema. De lá vinham dez alunos, um número bem significativo. Conversou com sua esposa e decidiram montar um espaço similar em Itapema. Caroline aceitou o desafio e assumiu a administração do novo ponto. Isso foi possível em 2014, seis anos depois de inaugurar em Balneário Camboriú, quando a academia já tinha se firmado e estava em plena expansão.
As premissas para o desenvolvimento do novo local eram as mesmas que norteavam a matriz. Um ponto importante sempre seria preservado: prioridade no atendimento personalizado, com um número máximo de alunos por professor. Esse detalhe sempre fez a diferença. Em apenas três meses alcançou a marca de cem alunos.
A participação de Caroline nessa segunda etapa foi fundamental. Carlos Augusto, ao mesmo tempo em que expandia o projeto, tinha tempo para se dedicar ao Studio Bio Forma de Balneário Camboriú.
Da mesma forma que percebeu uma chance crescimento em Itapema, Carlos Augusto viu uma chance de expansão em Itajaí. Um ano depois, em 2015, abriu a nova filial. O desenvolvimento foi mais lento que em Itapema, mas logo deslanchou e hoje tem sua importância dentro do grupo Bio Forma.
O projeto, um sonho da juventude de Carlos Augusto, funciona perfeitamente. O número de alunos se multiplica e, em alguns casos existe lista de espera, pois se respeita o número máximo de alunos que podem ser atendidos e acompanhados pelos professores.
Em 2017 surgiu a chance de abrir uma franquia em Blumenau. Alguns detalhes no projeto original foram adaptados para atender um público diferente. Porém, a essência, o espírito que norteou a empresa desde o começo, permaneceu inalterado.
Carlos Augusto foi convencido por um cliente de abrir essa franquia na cidade com cara de Alemanha. Hoje, já está pensando em abrir novas franquias, porém, promete que irá devagar. É a marca do sonho da sua vida que está crescendo.
Marcos Soares, um professor que está há sete anos fazendo parte da equipe, afirma que o atendimento personalizado, a avaliação física séria, a elaboração de um cardápio adequado, o conhecimento das características do aluno e de suas necessidades e dificuldades, fazem a grande diferença. Há um acompanhamento constante do aluno, atendendo as individualidades e promovendo as mudanças que eles procuram quando chegam ao Studio Bio Forma.
Marcos Soares é muito grato à oportunidade que Carlos Augusto lhe proporcionou. Afirma que é uma relação mais de amigo que de patrão.
Felipe Assumpção, um amigo que acompanhou o início do Studio Bio Forma em Balneário Camboriú, lembra que o começo foi difícil, complicado, a empreitada era árdua e o futuro não se apresentava muito promissor. Para quem olhasse de fora, sem perceber a fibra de Carlos Augusto e seu empenho na tarefa de criar algo novo na cidade, com certeza pensaria que era uma luta sem glória, sem final feliz.
Felipe Assumpção, amigo e colaborador, admira a dedicação de Carlos Augusto, o foco e a energia com que se dedicou para ver sua ideia transformar-se em realidade. Há dois anos está na filial de Itapema como instrutor.
Em pouco mais de dez anos de existência, o Studio Bio Forma, teve um crescimento considerado rápido, porém firme e consistente. Se não cresceu mais foi por a determinação de Carlos Augusto de não expandir mais. Isso não significa que outras filiais ou franquias não sejam inauguradas. Ele está num compasso de espera e, também, concedendo-se um tempo para estar com a família. Uma família que cresceu.
Caroline sempre quis ser mãe, mesmo sabendo que isso afastaria a atividade esportiva da sua vida. Eles têm dois filhos, uma menina e um menino. Quando Carlos Augusto fala dos filhos se percebe um amor profundo. Ele é consciente de que deve proporcionar parte do seu tempo para eles, para fortalecer o crescimento afetivo dos seus herdeiros, para que saibam que mesmo focado no seu empreendimento ele tem tempo para dar e receber o carinho da família.
Carlos Augusto tem uma sensibilidade aguçada, uma empatia profunda com os seres humanos. Ele consegue captar o sentimento do aluno, suas necessidades, inclusive aquelas que ele não verbaliza. Sentimento, pensamento, expectativas, desejo de resultados. Tudo isso ele capta interagindo com o aluno, assim consegue entregar aquilo que o outro procura. Esse é um aspecto fundamental dentro do trabalho do Studio Bio Forma. Seu idealizador teve um longo e extenuante treinamento antes de colocar em prática sua ideia.
O que vale para os alunos, também serve para os funcionários. Essa empatia, demonstrada por Carlos Augusto, é importantíssima. A empresa deve funcionar de um jeito que agrade aos alunos e proporcione satisfação aos colaboradores. Com regras claras, princípios claros e metas bem definidas, tal amalgama é possível.
Para chegar a esse patamar, o gaúcho-catarina viciado em esportes, em atividades físicas, teve que passar por um duro aprendizado, por momentos que o levaram ao esgotamento físico, a sacrificar inclusive momentos destinados às refeições e ao lazer. Ele conta que nos primeiros tempos, apenas tinha tempo durante o dia para tomar uma ducha e comer apressadamente, no próprio trabalho, no lapso em que os alunos faziam o aquecimento. Eram mais de dezesseis horas diárias de trabalho; uma rotina pesada, exaustiva. Em algum momento até pensou em desistir, pois o esgotamento físico e mental era tremendo. Porém, como afirma Caroline e os que o conhecem de mais tempo, a desistência é algo que está bem longe da personalidade de Carlos Augusto. “Tem que dar certo, vai dar certo” é uma sentença que o acompanha e norteia sua vida.
Com o tempo ele aprendeu o que é importante para o aluno. Seu foco sempre esteve nisso, no desenvolvimento do aluno. Seja qual for a expectativa do aluno, ele deve entender e programar tudo para que o resultado seja o esperado. Acredita que sua missão é sempre dar o melhor de si, esforçando-se para transformar a vida das pessoas que procuram suas academias. Com o trabalho físico, com a atenção e a amizade que elas procuram quando se aproximam do Studio Bio Forma. Essa transformação é importante para o aluno, para melhorar sua saúde, sua autoestima, seu dia a dia, sua vida.
Carlos Augusto, também conhecido como Maninho, tem uma frase que define sua dedicação: “Aqui eu faço amigos, aqui eu faço negócio, aqui eu me realizo”.
Dizem que as pessoas vencedoras são aquelas que acordam pela manhã com uma ideia fixa na mente: vencer, conquistar, avançar, conseguir. Carlos Augusto é uma dessas pessoas.
Com verdes dezessete anos imaginou um caminho, concebeu um negócio diferente, algo que o realizaria como ser humano, como profissional, e não teve medo de enfrentar todas as dificuldades que surgiram no caminho.
Venceu, conquistou, conseguiu.
Quem frequenta o Studio Bio Forma, mesmo sem saber da história que está por detrás, sabe que está num lugar diferente. Um lugar com alma.