CASA DO PILATES

Enxergando muito além do horizonte

A velha senhora viu a jovem mulher caída, no seu pátio, com as roupas de ginástica rasgadas e sangrando um pouco, pedindo ajuda, falando atropeladamente que tinha sido sequestrada, que escapara da morte, precisava de ajuda, precisava da sua ajuda! A velha senhora, endurecida pela vida e ciente das consequências que poderiam cair sobre sua humanidade caso decidisse ajudar, hesitou um pouco, virou as costas e se trancou dentro de casa, rezando para que a mulher fosse embora de uma vez.

A jovem mulher procurou ajuda nas outras casinhas, apertadas contra aquela ruazinha mal traçada. Um jovem de bermuda, chinelo e sem camisa, apareceu com uma arma na mão. Ela repetiu o pedido de ajuda, tinha fugido do sequestrador, tinha perdido o carro, mas salvado sua vida, precisava de ajuda. Ele apontou a arma e falou: – “Se for alguém daqui que fez isso, não vou poder te ajudar. Entendeu? Entra na minha casa, fica quieta e espera!”. Só então ela percebeu que tinha fugido dos bandidos, atravessado o mato que não conhecia, caído num córrego, rasgado suas roupas e se machucando no arame farpado e, simplesmente, estava perdida no meio de uma favela de Foz de Iguaçu (PR).

Esse é um dos momentos dramáticos da história da vida de Edimara Rabaiolli, a famosa Mara da Casa do Pilates, um Studio que ganhou o coração de boa parcela daquelas pessoas que se interessam pelo bem-estar e saúde.

Em outra ponta do imenso Brasil, na Bahia, e em outro momento, uma garotinha de dez anos de idade e seu irmão de apenas sete, foram surpreendidos com a notícia de que sua mãe tinha sofrido um acidente de moto e seu estado era grave no hospital. Com apenas trinta e quatro anos de idade, a levaram para Brasília e lá ela faleceu.

Essa garota que depois de tragédias menores, enfrentou um dos seus piores momentos na vida, era Fernanda Vidotto, o outro nome que faz o sucesso da Casa do Pilates. Mara e Fernanda têm muitas coisas em comum.

As duas são paranaenses, as duas são duras na queda, as duas convergiram em ideias que as aproximaram e as tornaram as pessoas certas para serem sócias e montarem, do nada, um belo empreendimento: a Casa do Pilates. Edimara Rabaiolli nasceu em Santa Helena (PR) no dia 19 de maio de 1978, mas somente foi registrada no dia 19 de março de 1979.

Portanto tem dois aniversários, o sentimental e o oficial. Quando tinha dois anos de idade ela, seu irmão Márcio José e os pais (Zolfiro Rabaiolli e Teresinha de Fátima) se mudaram para Foz de Iguaçu. Mara conta, sempre com sua voz pausada e agradável, que teve uma infância muito bem vivida.

Ao seu redor, além do irmão com pouca diferença de idade, tinha muitas crianças para brincar. Foi uma infância intensa, revelando seu lado meio moleque e divertido. Sempre foi uma aluna aplicada.

Desde que estava no 2° Grau, Mara queria cursar Magistério, ser professora. Uma fonte de inspiração que alimentava seu sonho era uma professora de Educação Física do seu colégio. Para começar sua caminhada fez vestibular em Marechal Cândido Rondon (PR) a uns 170 km de Foz de Iguaçu. Corria o ano de 1996, a internet era um sonho, estava recém se tornando disponível. Ela estudou muito sozinha e foi aprovada. Mesmo tendo parentes na cidade, teria que trabalhar para se manter. Arrumou emprego como empregada doméstica, no horário em que não tinha aulas, e se lançou sem medo em busca do seu diploma. Ela conta que a comunicação com a mãe era precária e que só conseguiu falar com ela, por um orelhão, depois de alguns dias.

Ela chorou quando a mãe lhe contou que já sabia, que estava no ônibus voltando para casa do trabalho, e encontrou na lista de aprovados o nome da filha. Ali mesmo, como se fosse uma criança, começou a chorar aos prantos. Teresinha de Fátima, mãe e professora, sempre soube das características marcantes da sua filha Edimara: batalhadora, persistente e muito responsável. – “Sua busca pelo conhecimento a transformou numa grande profissional, competente e dedicada”, afirma Teresinha. Nesta época Mara tinha jovens e iluminados 16 anos.

Já no segundo ano do curso, ela conseguiu passar num concurso para estagiários da Prefeitura. Assim, já começou a atuar na profissão desde muito jovem, uma profissão que já estava no seu sangue desde a época do colégio, jogando vôlei, sendo levantadora por causa da estatura. Aos poucos foi descobrindo novos caminhos dentro da Educação Física. No dia da sua formatura, seu pai a abraçou e falou emocionado que se sentia muito orgulhoso. Ela o abraçou e se sentiu feliz de ter proporcionado aquele momento, pois sabia que independente das opiniões de seu pai, ele apenas queria o melhor para sua filha.

Formada, ela retornou para Foz de Iguaçu. Morou um tempo na casa dos pais, depois conseguiu sua independência, arrumou um emprego numa academia e foi morar sozinha. Teve um longo namoro, que se transformou em noivado, por cinco anos e que não terminou em casamento.

Um dia, Herivelto apareceu na sua vida. Um encontro num jantar, longas conversas e descobriram muita afinidade. O namoro foi algo natural.

No meio desse namoro, de forma inesperada, nasceu Arthur, o ser que veio para unir ainda mais o casal e fortalecer o amor. Foi nessa época, quando estava namorando com Herivelto, que aconteceu: desceu do carro para abrir a garagem, foi abordada por dois bandidos, que a colocaram a força dentro do carro quando uma vizinha começou a gritar que ia chamar a polícia.

A ideia de atravessar a ponte com ela dirigindo o carro, como pretendiam os assaltantes, foi por água abaixo. Foi levada para o meio do mato, sendo ameaçada de morte. Permaneceu por horas vigiada por um dos bandidos, enquanto o outro tentava resolver o que fazer com o carro. Mara conversava o tempo todo com o seu sequestrador, mas a situação ficou difícil quando começaram a escutar os gritos das pessoas que viviam pela redondeza, ele começou a ficar nervoso. Num momento iluminado, ela conseguiu convencer o seu algoz de que deveria ser amarrada numa árvore com os cadarços dos seus tênis. Ele a amarrou e fugiu. Com os dentes, ela conseguiu se libertar, atravessou a mata, caiu no córrego, se enroscou e superou a cerca de arame farpado e se viu no meio de uma favela. Depois de ser levada para a casa do rapaz que vestia a bermuda, ela passou momentos de muito terror, não sabendo o que aconteceria com ela.

Finalmente, deixaram fazer uma ligação e conseguiu que Herivelto e um primo dele a libertassem e levassem para casa. Uma aventura e tanto! Uma verdadeira odisseia que a deixou traumatizada.

Aos 28 anos, depois dessa aventura maluca e marcante, ela casou com Herivelto e iniciou um novo ciclo na sua vida. Ela já não estava disposta a viver em Foz de Iguaçu, precisava sair daquela cidade. Assim, escolheram Balneário Camboriú (SC) para iniciar uma nova etapa das suas vidas. Edinéia Rabaiolli, irmã de Mara, sente orgulho dela, da sua luta e de sua constante batalha para melhorar na vida e conquistar seu espaço. Edinéia a considera uma pessoa batalhadora, dedicada e muito disciplinada, dando o melhor de si e colocando toda sua experiência e conhecimento para dar excelência à Casa do Pilates, um sonho realizado na vida de Mara.

Fernanda Vidotto é natural de Arapongas (PR), onde nasceu no dia 03 de setembro de 1981, filha de Nelson Vidotto e Ana Lúcia Samuel Vidotto. Ela teve só um irmão, Rodolfo, menor que ela, e que se tornou inseparável por muitos anos da sua vida. Aos quatros de idade, seus pais se separaram. Seu pai teve uma vida muito boa, pois seus avós paternos possuíam muito dinheiro e seu bisavô italiano tinha uma fábrica de carrocerias de caminhão, mas que faliu após sua morte.

Quando o pai da Fernanda estava com 15 anos, iniciou uma eterna montanha-russa, começou a beber, entrou em depressão e deu muito trabalho para Marlene e Paulino, os avós dela. A mãe, muito jovem ainda, (ela era cinco anos mais velha que seu pai) não aguentando as bebedeiras do marido, resolveu se separar e foi embora para a Bahia.

Seu avô materno também havia falecido há uns poucos anos, também perdendo muito dinheiro. Seu tio Samuel resolveu mudar-se com sua avó Lina e toda a família para Brasília, mas acabaram indo parar na Bahia. Sua mãe Lúcia aproveitou a separação e seguiu com eles. O choque foi violento.

A menina tinha um convívio excelente e muito próximo com os avós, principalmente com a avó paterna, e com sua tia Fátima. A separação doeu muito na jovem alma de Fernanda. Isso a deixou revoltada e complicou a sua relação com a mãe, que tinha resolvido se separar. Eles (a mãe, o irmão e ela) saíram de um lugar muito bom, maravilhoso sob o olhar de Fernanda, para um lugar muito pobre, com muitas limitações e com a mãe trabalhando muito, fazendo horas extras, lutando para sobreviver e manter sua família.

Em algum momento, foram viver com sua avó, o tio Samuel e a tia Sandra numa casa que não tinha acabado de ser construída.

A menina, assim como sua mãe (mesmo sem ela saber) comparava constantemente a nova situação com a anterior. E se revoltava cada vez mais. Ela não queria ir para o colégio. Só conseguiram que fosse quando o irmão, adiantando-se um ano, também foi. Assim, ela começou a estudar dois anos mais tarde que o resto da turma.

Um dia aconteceu o acidente e, a continuação, a morte da mãe, uma morte súbita, um tsunami na vida da menina. A pouca base que existia na sua vida, de repente, esfumou-se. O pai, o seu herói, apareceu para resgatar Fernanda e seu irmão. Porém, novamente a dura realidade lhe mostrou sua cara mais feia. O pai, alcoólatra, não se importava muito com os filhos e tinha atitudes horríveis. Eles suportavam aquela situação, pois seus avós também viviam com eles. De repente, era preciso interná-lo, ficava meses fora e voltava um tempo depois.

Quando Fernanda tinha 14 anos sofreu outro baque impactante: sua avó paterna, que era como uma mãe para ela, faleceu. Fernanda foi viver com sua tia Fátima, mas sem seu irmão. Depois de passar um ano e meio lá, chamou seu irmão e foram começar uma nova etapa das suas vidas, voltando para a Bahia, com sua avó materna e seus tios. Lá ela estudou o 2° Grau. Ela gostava de estudar, mas achava que tudo acontecia muito lentamente, quando ela já tinha tudo solucionado na sua cabeça, a turma ainda estava no começo.

Porém antes, na sétima série, em virtude de tudo o que aconteceu, começou a matar aulas. Adorava pular o muro e fugir do colégio, era emocionante. Um dia uma professora, que ela admirava a pegou já fora do colégio e comentou: – “Fernanda, tanta inteligência, tanto talento jogados fora, que tristeza!”, ela lembra até hoje.

Aos 18 anos, Fernanda resolveu se mudar, junto com o namorado, para Mato Grosso do Sul, morando na casa da sua tão amada tia Ida, irmã da sua mãe, que inclusive ela tem muita tristeza em sempre morar longe dela.

Maria de Fátima Vidotto, tia e admiradora incondicional de Fernanda, comenta: – “Fer tinha tudo para estar no chão, destruída. Mas, ela é pura superação, se superou, venceu e hoje ela é essa mulher maravilhosa, uma super mulher, que eu amo como se fosse minha filha. Ela é prestativa, super divertida, solidária, muito criativa, inteligente, ativa, simplesmente maravilhosa”. Bruno Martini Moreira, o namorado, afirma que Fernanda foi uma bela surpresa proporcionada pela vida. Para ele, Fernanda tem um coração bom e muito raro.  – ‘‘A Fernanda é uma pessoa preocupada em ajudar a criar um clima melhor, mais feliz, nos ambientes onde ela está. Assim como também transparece nela a vontade de contribuir para a construção de um mundo melhor, para todos vivermos. Ela é puro amor, dedicação e alegria; ela é meu amor, minha parceira na vida, minha família”. A vida, sempre em movimento intenso, a trouxe de volta a Arapongas.

Queria cursar Educação Física. Fez o vestibular e passou, mas não quis cursar. Então se mudou para Foz de Iguaçu para morar com sua tia Vera e sua família. Sua tia Fátima pagou sua passagem e seu tio Samuel lhe mandou dinheiro para se locomover, pois ela estava sem nada. Mais um desastre aconteceu, perdeu dentro de três anos seu tio e sua tia, o que novamente a levou a mudar, e mudar e mudar de cidade. Aos 23 anos montou, com um namorado, uma cafeteria.

Um dia, na rua, recebeu um panfleto com propaganda de uma faculdade, Resolveu fazer. Antes de fechar o negócio terminou o relacionamento. Começou, parou, voltou e acabou desistindo da faculdade por não poder pagar e ter que trabalhar muito, passou muita dificuldade neste período, inclusive fome. Nada estava certo na sua vida.  Apresentou-se no Enem, foi muito bem e passou. Escolheu mudar e cursar Administração de Empresas com sua bolsa integral em Arapongas e ficar sob a proteção de seus tios, estava cansada de sofrer.

Começou a trabalhar de caixa em um supermercado, onde ficou 13 dias. Foi chamada para trabalhar num cartório e foi. Porém, após um ano de faculdade, novamente, desistiu e retornou para Foz de Iguaçu. As lembranças positivas de um professor de Educação Física, que ela admirava, seu treinador de vôlei do SESI Arapongas, e do seu primo, tiveram uma influência decisiva sobre ela: encarou novamente o curso universitário de Educação Física. Naquela cidade, Fernanda começou a trabalhar, chegando a trabalhar em duas academias durante a semana e final de semana e nos feriados fazia um extra com recreação em hotéis, inclusive no Natal. Uma delas não pagava corretamente, mas tinha um bom ambiente de trabalho e oferecia a chance de fazer cursos, com o apoio da academia. Ela fez vários cursos, mas se apaixonou por uma especialidade: Pilates. Isso fez com que acabasse conhecendo Mara, que era sócia em um Studio de pilates, junto com Raquel Abati, a primeira professora de Pilates de Foz de Iguaçu, amiga e inspiradora de Mara. Ambas procuravam muito por uma nova professora para fechar o time, uma tarefa muito difícil para elas, que são muito exigentes.

Depois de algumas conversas, Fernanda topou, largou a academia que pagava mal e quando queria, e foi se incorporando ao novo desafio. Em determinado momento, surgiu a oportunidade de fazer um curso em Buenos Aires (AR) e Mara e Fernanda foram. Foi um momento decisivo e marcante, elas se aproximaram, perceberam instintivamente como se conectavam e nasceu uma grande amizade.

Um dia, Mara chegou e convidou: – “Vamos abrir um Studio de Pilates em Balneário Camboriú?”. No começo Fernanda pensou muito, estava numa situação estável, como nunca na vida, com perspectivas de crescer. Porém, acabou aceitando o desafio e assim começou a gestação da Casa do Pilates. Mara já tinha compartido com ela a sua vontade de viver e trabalhar em Balneário Camboriú (SC), coincidentemente, Fernanda também já tinha alimentado esse sonho, mesmo se sentindo numa situação estável. Para Mara era uma saída muito desejada. Ela não tinha se recuperado nem um pouco do incidente violento pelo qual tinha passado.

Depois que Raquel, sua sócia, foi comunicada, começaram os preparativos e finalmente Mara veio na frente. Mas, a chegada no balneário catarinense não foi nada auspiciosa. Herivelto, que já estava em Balneário Camboriú resolvendo seus negócios, tinha alugado um apartamento às cegas, confiando na imobiliária. Foi um desastre: era inabitável.

A solução foi se acomodar no loft de estudante que Herivelto e um sócio tinham compartido. Ficaram uns meses lá, até se mudarem para um apartamento.

Finalmente, conseguiram uma sala numa das academias Wave, em Camboriú, uma sala que se aproximava muito do que estavam procurando. Mara foi tocando o negócio e quando já conseguia pagar o aluguel e sobrava um pouco, era a hora de a Fernanda chegar. Foi quando surgiu a primeira grande pedra no caminho: teriam que sair de onde estavam.

Começou de novo a peregrinação atrás de sala. Uma aluna, Caroline Pereira, a Carol, comentou que o cunhado, Marco Benvenutti, tinha uma sala para alugar, que parecia ideal. Foram ver: era enorme quando comparada com a anterior. Não tinham equipamento suficiente, era um desafio tremendo alugar aquela sala. Pensaram muito. Depois, se renderam e resolveram encarar. Foram viver todos apertados num apartamento: Mara, o marido, Artur, uma irmã de Mara, e o seu namorado, e Fernanda. Uma verdadeira república. Assim as coisas começaram a acontecer.

Edimara Rabaiolli considera que Casa do Pilates – “é uma marca registrada na mente das pessoas pela qualidade do que oferece, no relacionamento, no atendimento, na metodologia de ensino, dos treinamentos, nunca estamos acomodados naquilo que é pronto e acabado, sempre estamos buscando diferenciais, o que há de melhor, sempre buscando novidades (peneirando para oferecer o melhor). Pilates de qualidade, para que o aluno se sinta realmente em casa, aconchegado e bem no ambiente. A ideia é ter, no futuro, uma casa com vários ambientes, com equipe multidisciplinar, massagens, fisioterapia, espaço para o café, espaços para conviver e confraternizar”.

Para Fernanda Vidotto os desafios parecem infinitos, como atravessar uma cordilheira de montanhas, acaba um, começa outro. A superação é diária. Quando questionada sobre Edimara Rabaiolli ela não esconde a admiração pelas atitudes da sócia. Recentemente ela resolveu adotar um menino de 10 anos de idade, uma decisão que mexe com a vida de todos eles, da família de Mara e da sociedade com Fernanda. Ela admira o gesto da sócia e amiga e revela que sente identificada com ela, que a empatia funciona entre elas maravilhosamente. Sempre uma está pensando na situação da outra e em como ajudar. – “Ela não é apenas minha sócia, eu a amo. Ela é da minha família, eu a admiro e respeito muito, somos parceria para vida toda”.

 Fernanda se vê como a conjunção de várias Fernandas, que se uniram através do tempo para fazer dela o que é hoje: uma mulher de fibra e sempre disposta para lutar e enfrentar desafios. Mara Rabaiolli comenta sobre sua sócia, Fernanda Vidotto: – “Eu a tenho não como uma sócia e sim como uma irmã, ela me ensinou muito e me emociono quando falo sobre ela; Fernanda me ensinou o valor da amizade verdadeira, aprendemos a nos respeitar, somos diferentes, ela é o ar, eu sou o chão, conseguimos manter uma sociedade, com respeito, com verdade”. As pedras, grandes e pequenas, vão surgindo no caminho. Os planos desta dupla são abrangentes, distribuir conhecimento para todo o Brasil através de cursos.

Fernanda e Mara, formatadas pela vida para enfrentar duras provas, enxergam muito além delas, além da linha do horizonte. Estão decididas a escrever e reescrever, quantas vezes sejam necessárias, a história, suas histórias, até encontrarem a melhor versão de todas. A Casa do Pilates é um sonho de duas mulheres maravilhosas, transformado em realidade.

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